Neste fim de ano, as companhias aéreas terão de garantir o transporte de seus passageiros, mesmo com o grande aumento da movimentação da época. Para isso, elas estão proibidas de vender passagens além da capacidade de transporte de suas aeronaves (overbooking), devem ampliar a equipe de atendimento aos clientes, reforçar sua frota com aviões extras e ainda transferir passageiros para aviões da concorrência quando a empresa tiver um voo cancelado (endosso de bilhete). Por sua vez, o governo vai ampliar o contingente de funcionários e intensificar a fiscalização nos aeroportos. As medidas, anunciadas ontem após reunião realizada em Brasília entre empresas do setor e órgãos governamentais, têm como objetivo assegurar que os 14 milhões de embarques e desembarques previstos para dezembro ocorram normalmente. A ideia é evitar o caos ainda que os aeroportos estejam lotados. E eles vão estar cheios mesmo. A previsão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é que a taxa de ocupação dos voos chegue a 95% no período. Será o pico de movimentação de um ano em que o setor bateu todos os recordes. A demanda por transporte aéreo acumula, de janeiro a outubro deste ano, ante o mesmo período de 2009, 25% de crescimento no mercado doméstico e 21,3% no internacional, considerando apenas as rotas operadas por companhias brasileiras. A operação especial ocorrerá entre 17 de dezembro e 3 de janeiro e envolverá as seis maiores companhias aéreas do País, além de Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Polícia Federal, Receita Federal e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). O fim do overbooking é tido como de difícil cumprimento. Em primeiro lugar, porque a maioria das empresas brasileiras comercializa bilhetes que permitem reservas e alteração da data de voo. Além disso, há uma dificuldade de caracterizar o overbooking. “As empresas dizem que não venderam passagens a mais, que o problema é de outra natureza, e aí fica difícil de comprovar”, afirma Márcia Luiza Negretti, diretora dos Juizados Especiais dos aeroportos de Guarulhos e Congonhas. Com relação ao compromisso de endossar bilhetes das concorrentes, o diretor de Relações Institucionais da Gol, Alberto Fajerman, admite que não é possível garantir a realocação de todos os passageiros que precisarem. A Anac estabeleceu ainda que as empresas deverão ter aviões-reserva para o caso de problemas em algum voo. Juntas TAM, Gol, Azul, Webjet, Avianca e Trip se comprometeram a deixar 17 aviões de prontidão. Solange Vieira, presidente da Anac, promete punir as companhias que desrespeitarem as regras. “Pode-se congelar autorizações de voos e não permitir fretamentos”, afirmou. Há ainda a possibilidade de aplicação de multas. (Jornal da Tarde - Serviços - por Carolina Dall’Olio - 23/11/2010) |
E QUE O SOL BRILHE PARA TODOS, A JUSTIÇA SE FAÇA PRESENTE, O BOM DIREITO SEJA PRATICADO
S.PIQUERI
ARARAQUARA E REGIÃO
As postagens e pareceres aqui presentes nem sempre refletem minha opinião pessoal. Todos os textos que não forem de minha autoria terão os devidos créditos de seus autores originais.
Este local não se destina, em absoluto, a prestar consultas juridicas virtuais, sendo meu primordial interesse a divulgação de leis, sites de interesse jurídico e artigos de interesse da população em geral.
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Empresas aéreas devem garantir embarque no fim do ano
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EMBARQUE AÉREO - FINAL DE ANO
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